sábado, 7 de janeiro de 2012

A Carta VI

Imagem retirada na Internet

Hellen,

Aqui sozinho neste mundo descolorido nem sempre tenho a serenidade necessária para suportar a tua ausência. Há uma emoção em meus dedos que desejam tocar-te em vez de formar frases que demonstrem esse desejo. Fico assim sempre que releio tuas cartas. É como se tivesse entrado numa dimensão transcendental, onde o vazio e a saudade afogam-se num mar de intimidades. Porque descobrir o sentimento em tuas palavras é qualquer coisa de sublimar. É como comer um morango do tamanho de uma melancia. E tu sabes bem como gosto de morangos. Como eles encaixam tão bem na nossa íntima sinfonia. Sorrio, um genuíno sorriso. O maior que alguma vez já tive. E nada retirará este sorriso da minha face, pois sinto-te. E sentir-te é mais importante que ver-te. É isso que me faz aguentar neste manto de saudade. Amo-te.

Teu,
James