quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A carta VII

Imagem retirada da Internet

James,

Cada palavra recheada de ternura que me proferes , são dias que acrescentas à minha vida. Comovo-me cada vez que abro a caixa de correio e vejo que ainda continuo no teu pensamento. É isso que me faz acreditar que esta viagem, a cada dia que passa, está mais perto de terminar.
Morro de saudades tuas mas sei que em todos os momentos me tens contigo dentro do peito. Que a todos os momentos tens a minha voz nos teus ouvidos, as linhas do meu olhar dentro da esfera da tua memória. Que em todos os momentos tens a minha força a segurar-te os braços para que nada te derrube. Que em todos os momentos me desejas, tal como eu a ti, infinitamente.
Amo-te todos os dias meu amor. E em todos eles, apesar desta ausência que me tenta comer a sanidade aos pedaços, eu tenho-te comigo. Em tudo o que faço. Em tudo o que ouço. Em tudo o que vejo. És o meu mundo mesmo que tu próprio estejas noutro mundo que não o nosso.
Vou amar-te sempre até porque a minha pele, o meu coração, a minha memória não me permitem que seja de outra forma.

Com amor, 
Hellen