segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A carta I

Dear James:

Ponderei bastante em escrever-te estas palavras vindas directamente dos meus sonhos.
Quero começar por dizer-te que pensei em dar-te tempo para sentires a minha falta em todos os poros da tua pele, mas o certo é que eu é que senti a saudade a romper-me o coração durante os minutos longos em que me ausentei.
Descobri que não consigo ter-te longe de mim, és o meu céu, o meu sol, a minha âncora, e preciso de ti para que os meus dias possam brilhar. Preciso de ti para que a minha vida tenha um sentido e uma obrigação de nunca parar. Preciso de ti, preciso muito de ti. E nem sei porque preciso tanto. Talvez é por gostar demais. Talvez é por saber que me fazes o bem que nunca ninguém foi capaz de fazer. Nunca te vais embora da minha vida, e nem sabes o orgulho que me dás quando olho para ti e vejo que nunca desistes. Que nunca desistes de nós, de mim, do que partilhamos. E o que partilhamos é infinito. Nunca acabou, sempre resistiu a tudo, a todos, às circunstâncias.
És o meu porto, permanece sempre no meu barco.

Hellen

Sem comentários:

Enviar um comentário